TRF-6 se mostra necessário e enfrenta desafios com criatividade

Em entrevista ao Migalhas, presidente da Corte, desembargadora Mônica Sifuentes, destaca que têm sido criadas soluções inovadoras, que contribuirão para que o TRF-6 se torne um tribunal modelo.

Da Redação (publicado originalmente em: https://www.migalhas.com.br/quentes/383132/trf-6-se-mostra-necessario-e-enfrenta-desafios-com-criatividade)

Há quase sete meses, em uma solenidade histórica, foi oficialmente inaugurado o TRF da 6ª região.

Criado para atender o Estado de Minas Gerais, o tribunal foi instalada em Belo Horizonte e resulta de uma luta de décadas dos mineiros. O objetivo era desafogar o TRF da 1ª região, até então responsável por 13 Estados, além do Distrito Federal.

O novo tribunal foi aprovado em 2021 no Congresso com o empenho do STJ na gestão do ministro João Otávio de Noronha, que é mineiro da bela Três Corações.

O TRF-6 é visto como uma conquista para o povo de Minas.

Ao Migalhas, a presidente da Corte, desembargadora Mônica Sifuentes, aborda os desafios da gestão inaugural. Já o desembargador Flávio Boson Gamboni destaca que a Corte é um sonho antigo dos mineiros e que, apesar das dificuldades, destacam-se a alegria, o sorriso e vontade de magistrados, servidores e usuários para fazer vingar este tribunal.

Mônica Sifuentes pontua que as mulheres, por sua condição, têm um olhar diferenciado para o conflito, e que a Corte investe em um modelo bem atual de Justiça, que é a justiça restaurativa, que busca restabelecer a vítima, criando condições para que se recupere do conflito.

Ela também lamenta que a participação feminina no Judiciário ainda seja pequena, e destaca que o número é menor ainda quando depende de promoção de cargos.  

O desembargador Flavio Boson Gambogi destaca que levar um tribunal de Brasília à capital dos mineiros é uma forma de permitir a interlocução mais próxima entre advocacia, defensoria, MP e magistratura, buscando por celeridade e melhores soluções aos processos. Ao Migalhas, ele destaca a importância deste contato e conta que, antes mesmo de ordem do CNJ, o Tribunal já fazia suas sessões de forma presencial.

 

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