Monitoramento Ajufe na imprensa (04/11/20) - Caso Mariana Ferrer

Monitoramento Ajufe na Imprensa, quarta-feira, 4 de novembro de 2020 - Repercussão caso Mariana Ferrer

 

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), por meio de sua comissão de mulheres, divulgou nota de repúdio à “utilização de linguagem sexista e humilhante contra vítimas mulheres no âmbito do Poder Judiciário”: “As mulheres brasileiras, infelizmente, já sofrem de forma rotineira múltiplas formas de violência e preconceito. Ao buscar a Justiça, elas almejam não apenas a merecida reparação contra tais eventos, mas, antes de tudo, acolhimento e respeito à sua condição. Por isso, a invocação, em juízo, de estereótipos sexistas e que buscam estigmatizar a pessoa, traduz discriminação com graves repercussões institucionais, capaz de atingir a credibilidade de todo o sistema de Justiça”.

 

A Corregedoria Nacional de Justiça instaurou expediente para apurar a conduta do juiz de Direito Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), na condução de audiência em processo criminal movido pelo Ministério Público estadual contra André de Camargo Aranha

 

Associação dos Juízes Federais do Brasil afirmou esperar que responsáveis por atos de agressão moral ou física sejam exemplarmente punidos

 

Em vídeo inédito, advogado humilha a promotora de eventos que acusa o empresário André de Camargo Aranha de tê-la estuprado em 2018. Diante das ofensas, ela chora e pede respeito ao juiz Rudson Marcos. As imagens geraram notas de repúdio de ministros e fomentaram campanha nas redes sociais pedindo justiça por Mariana

 

Caso Mariana Ferrer obteve resultado inédito e audiência com falas ofensivas

 

A conduta do juiz de Direito Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), no processo sobre a acusação de estupro da influencer Mariana Ferrer, será alvo de investigação pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

 

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